quarta-feira, 30 de junho de 2010

Desafio

Não há calor mais vivo do que o da mão que me guia;
não há melodia mais particular do que a da voz que agora me orienta.
venta um pouco na praia ...
e as nuvens pousaram bem no horizonte, onde se veria o nascer do sol.
acordamos tão cedo pra ver o espetáculo
é a terra rodando e a roda chegando a novos lugares.
mas as nuvens... que pena.
o silencio traz a cena pra dentro de nós,
damos um tempo pra que se consuma o lamento
e pronto, não tem problema,
enquanto pudermos sentir o calor e receber a vida da luz do sol, saberemos que ele está lá.
Certamente eles não vêem o mesmo que estou vendo agora,
mas o que vejo é lindo!
Mesmo sem sol, nem solução, nem motivos...
ao menos não se vê aqui da beira...
mas não há barreira na mente de quem cria.
o que ainda não tem a gente inventa!
olhamos pro lado e vimos raios refratados, refletidos em nuvens,
mostrando as cores, faces, versos do poema “luz”.
e o mar, espelho disforme como a superfície do meu olhar,
faz ainda mais linda a mistura de laranja, rosa, lilás.
nos traz novos pontos de vista essa cortina que esconde o sol.
o sol que agora nasce e que em breve morre no fim da tarde, assim dizem.
mas se ele renasce a cada manhã, não tenho medo.
o desafio é grande...
meu amor, maior!

2 comentários:

  1. Oi! Gostei muito do texto.. "O desafio é grande... meu amor, maior!"
    Oba, agora dá pra comentar! rs
    bjos

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